Vista Geral 1977 PRAIA BRAVA

Situada ao norte da baía de Guaratuba, com extensão de 3 km, a praia Brava de Caiobá enfrentou e ainda enfrenta problemas de erosão, agora no trecho norte.

Em 1979 e 1982 a situação era a seguinte, respectivamente:

O processo de erosão na praia Brava, da mesma forma que na praia Mansa, começou com a intensificação das edificações e pavimentação das ruas, com descarga de águas pluviais na praia, assim como a retirada da vegetação que também fornecia uma proteção à praia.

Pode-se notar no centro da praia, junto ao canal do DNOS, a situação precária que já existia em 1977, que pode ser melhor observado na fotografia no alto desta página, vista geral da Praia Brava.

Em 1979 houve destruição de parte da calçada recém construída, obrigando o Governo do Paraná a colocar pedras como proteção da avenida.
 
As fotografias acima foram feitas em 1981 e 1983 respectivamente, após várias destruições e colocações de pedra. Note-se a existência de dois pequenos esporões, já enterrados, feitos com gabiões, tentativa que executamos em 1981 e que auxiliou na deposição de areia.

Em 1985, uma grande ressaca retirou grande quantidade de areia da praia Brava, colocando em risco os bares situados junto ao mar, na parte sul da praia.

Junto com o eng. Mario Forcadell, elaboramos o projeto de proteção e tentativa de recuperação da praia, cujas obras foram iniciadas no final do mesmo ano, com recursos do Governo do Estado e por nós acompanhadas, passo a passo. Foram executados 750m de revestimento aderente em gabião, a partir do morro de Caiobá. Também foram executados pequenos espigões em gabião, para acelerar a deposição de areia.

Em 1986 foram executados mais 750m, até atingir o canal do DNOS, no centro da praia. Além de pequenos espigões, também foi executado um pequeno guia-corrente, em gabiões, na saída do canal, para reduzir as perdas de areia provocadas pelas suas alterações de curso.

As fotografias abaixo foram tiradas em 1985 e 1986 respectivamente.

Foi executado, também, o muro de proteção na região norte da praia, junto à ponta de Matinhos e na saída norte do canal do DNOS. Até final de 1987 intervimos no trecho, com execução de novos espigões e aumento dos anteriores.
 
Os resultados foram os esperados, com recuperação quase completa do trecho. Mesmo sem a execução de outras intervenções necessárias (além das prejudiciais executadas pela Prefeitura Municipal de Matinhos, como a abertura de descargas de águas pluviais na praia!), o trecho apresenta-se estável, como mostram as fotografias de 1982 e de outubro de 1996, respectivamente.
E em março de 1997:

Em agosto de 1999:

Em fevereiro de 2004:

 

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